segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A VERDADE SOBRE O SAL E SUA IMPORTÂNCIA NA LITERATURA E FILMES DE TERROR


O sal, um importante conservante alimentar, usado constantemente na preparação de nossos alimentos, já serviu como forma de pagamento no período romano. Muitas pessoas jamais imaginariam que a palavra “salário” originou-se do sal.
Atualmente algumas pessoas usam o sal grosso na hora do banho para descarrego, ou seja, tirar coisas ruins do corpo e aliviar o espírito, mas na antiguidade, sacerdotes já usufruiam do sal para afastar demônios.

Até hoje, pessoas usam o sal na entrada de suas casas para afastarem os maus espíritos e é muito comum ver nos cantos de algumas casas um pote cheio de sal grosso, isso porque a negatividade de um ambiente geralmente se concentra nestes locais. Outras, depois de saírem de um cemitério ou funeral, esfregam sal grosso nas mãos ou jogam nos pés. Meu pai tinha esse costume. Já os árabes acreditam que o sal pode curar diversos males.

Algo controverso é achar que derramar sal na hora da refeição dá azar, tanto que as pessoas que derramassem deveriam jogar o mesmo sal que foi derramado para trás do ombro esquerdo, afastando o azar.

Como escritor do gênero fantástico, destacando o terror, uso sempre o sal em minhas histórias, principalmente porque meus personagens são caçadores de demônios e outros seres malignos.

Destaco o trecho:

“Houve um disparo, ele usou sal como munição. Embora parecesse surreal para olhos humanos, o espírito estava ferido. Houve outro disparo. A entidade escancarou seus dentes apodrecidos e urrou de dor, caindo logo em seguida de joelhos. O caçador retirou um giz do bolso e fez um círculo em volta do espírito enfraquecido, depois desenhou um pentagrama. Livusia estava desesperada e com as mãos na cabeça, desgrenhava ainda mais seus cabelos sebosos. Uma porção generosa de sal foi jogada dentro do círculo. Ele retirou um livreto de capa preta do bolso da camisa e pronunciou algumas palavras: Morte nihil certius est, nihil vero incerta quam ejus hora. Nihil est quod Deus efficere non possit. Por fim, fez um círculo de pólvora em volta da entidade e ateou fogo. O trabalho estava terminado, e Livusia faria companhia às outras entidades aprisionadas nos confins do inferno.”
Livro “Passado Imperfeito”, trecho do conto “Recordações” (Editora Argonautas), pág.97, Ademir Pascale.

Cito também outras menções sobre o sal como arma contra demônios no conto “Antonio Spadoni e os caçadores de demônios”, e-book que poderá ser baixado gratuitamente no link: http://www.fantastiverso.com.br/downloads/cacadores/AntonioSpadoni.pdf
Na TV, poderemos encontrar uma grande menção sobre o sal contra demônios e espíritos, na série “Supernatural”, onde os irmãos Winchester usufruem do artefato até em armas de fogo.

Não apenas o sal, mas água benta, objetos bentos, prata, etc, também são usados nesta luta contra as forças das trevas, algo que falarei mais adiante em outros posts ;)

Ademir Pascale

Nenhum comentário:

Postar um comentário